O jornalista Antônio Colossi indagou por aproximadamente uma hora o médico nuclearista da Nuclearmed, Marcos Domingos Rocha, sobre os métodos de diagnóstico da Medicina Nuclear. Dentro do programa "Café da Tarde" da Rádio Eldorado, Rocha esclareceu e desmistificou as técnicas utilizadas para avaliar a função e anatomia dos órgãos em diferentes especialidades.
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segunda-feira, 3 de setembro de 2012
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Câncer de pulmão e tabagismo: duas faces de um panorama sombrio
Confira esta matéria especial que a Nuclearmed preparou para o Dia de Combate ao Fumo que foi marcado nesta quarta-feira (29 de agosto):
Segundo a especialista da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), Dra. Ilka Lopes Santoro, a tosse varia pouco de um paciente que sofre de doença pulmonar obstrutiva crônica, DPOC, para outro com câncer de pulmão.
“São mudanças sutis, que o paciente demora a reconhecer”, assegura.
A dificuldade de acesso ao serviço de saúde é outro fator que prejudica o diagnóstico. De acordo com a Dra. Ilka, são poucos os médicos especialistas em Unidades Básicas de Saúde. “Às vezes, os sintomas não são reconhecidos como sendo de câncer pulmonar, assim, o diagnóstico é postergado”.
Relação causa-efeito
Não há dúvidas de que o fumo é o maior causador das doenças pulmonares obstrutivas crônicas e dos cânceres de pulmão. São mais de 4700 substâncias compondo um único cigarro de tabaco, com destaque para a nicotina, que causa a dependência química.
O número de mulheres com câncer de pulmão – grande parte devido ao tabagismo – também preocupa o ministério da Saúde. Segundo informações recentes da Divisão de Controle do Tabagismo do Instituto Nacional do Câncer (Inca), as vítimas do sexo feminino têm superado as do sexo masculino já há algum tempo. Estima-se que, nas últimas duas décadas, houve um aumento de 50% entre os homens e de mais de 120% entre as mulheres.
A dra. Ilka alerta que o tabagismo é uma doença e deve ser encarado como tal. Ela destaca a importância das campanhas antitabaco e das leis contra o fumo como medidas de controle preventivo. No Brasil, aliás, algumas medidas importantes têm sido tomadas. Hoje, por exemplo, tramita um projeto de lei, em Brasília, que proíbe o fumo em ambientes fechados.
“Há também o aumento do número de programas antitabagismo, nos quais o indivíduo é orientado sobre como lutar contra a dependência” comenta.
Além dessas medidas de controle dos índices tabagismo, o aconselhamento e incentivo por parte dos médicos e familiares são fundamentais para ajudar os fumantes no combate ao vício e na prevenção do câncer.
“O indivíduo pára de fumar, em primeiro lugar, por uma conscientização muito grande de que o hábito faz mal. Porém, não raramente pode necessitar de um excelente apoio, tanto familiar quanto médico, associado a um tratamento psicológico e com medidas medicamentosas”, explica a Dra. Ilka.
Para a especialista, não existe um só fator que ajude os dependentes a parar de fumar, mas um conjunto deles. “Deve haver medidas sócio-educativas, aconselhamento, apoio médico, medicação correta e limitações de locais permitidos para o tabaco, por exemplo”.
Todos sabem que não há uma fórmula mágica para parar de fumar, mas existem várias etapas no processo de abandono do vício, que só podem ser concluídas com força de vontade e um bom acompanhamento médico.
Fonte: Sociedade Paulista de Pneumologia
sexta-feira, 27 de julho de 2012
Palestra de Neuroimagem Molecular na Doença de Parkinson é realizada
Esta quinta-feira foi marcada no auditório do Hospital São José, de São Paulo, pela palestra Neuroimagem Molecular na Doença de Parkinson. Ministrada pelo médico psiquiatra Dr. Rodrigo Bressan, o conteúdo foi explanado para médicos, especialistas e técnicos interessados pela especialidade.
quarta-feira, 18 de julho de 2012
terça-feira, 12 de junho de 2012
Medicina Nuclear identifica doenças precocemente
O nome que até pouco tempo assustava, começa a se tornar familiar entre os leigos e já é considerado pelos especialistas um dos métodos mais eficientes de investigação de doenças. Trata-se da Medicina Nuclear, que tem sido adotada nos mais modernos centros médicos do país, em especial na área do diagnóstico.
A Medicina Nuclear é uma especialidade que faz uso de pequenas quantidades de substâncias radioativas, visando diagnosticar ou tratar determinadas doenças. Essas substâncias, que podem ser denominadas de “traçadores”, são atraídas para órgãos específicos. Antes de iniciar o exame, é injetada no paciente uma pequena quantidade de material radioativo, que permite que o equipamento, que possui um cristal que capta a radiação emitida, gere uma imagem.
O exame demora em média 20 minutos, variando de acordo com o tipo de diagnóstico e enquanto érealizado em uma câmara especial (Gama Câmara), o paciente permanece acordado e as imagens obtidas são armazenadas e analisadas. É uma técnica de investigação que não causa dores ao paciente. “É um processo extremamente seguro do ponto de vista da radiação. A Medicina Nuclear é de uma utilidade ímpar, pois ela nos permite avaliações funcionais, com uma quantidade mínima de radiação. Os materiais, aliás, não são lesivos ao paciente. O uso desses materiais também é bastante seguro: as reações adversas, praticamente, inexistem”, ressalta o médico nuclearista, Ruy Borborema..
Áreas de atuação
A Medicina Nuclear tem ampla área de atuação. A técnica é utilizada na cardiologia, para diagnóstico de doenças isquêmicas do coração; em oncologia, para possível diagnóstico de tumores, por exemplo, nos ossos, nos tecidos e nas vias linfáticas; em pneumologia; e em nefrologia, para avaliar a capacidade funcional dos rins.
O método ainda é utilizado na avaliação da atividade cerebral, na endocrinologia, para verificar o status da tireóide, tratamentos para hipertireoidismo e alguns tipos de tumores da tireóide e também no tratamento de dor óssea.
O método ainda é utilizado na avaliação da atividade cerebral, na endocrinologia, para verificar o status da tireóide, tratamentos para hipertireoidismo e alguns tipos de tumores da tireóide e também no tratamento de dor óssea.
Cuidados
Para a execução do trabalho em Medicina Nuclear todo o corpo médico recebe capacitação, tanto do ponto de vista técnico para a manipulação dos equipamentos como na parte referente à proteção radiológica. Todos utilizam Equipamento de Proteção Individual (EPI), que inclui óculos apropriados, protetor de tireóide e aventais especiais. “Além disso, o ambiente de trabalho possui salas adequadas para a manipulação segurados elementos radioativos e câmara de manipulação efetivamente blindada, protegendo a todos no ambiente: pacientes e os trabalhadores do serviço, de acordo com as normas de segurança atualmente vigentes”, conclui o médico.
Fonte: HSM
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