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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Saúde Ocular: Anomalias prejudicam canais lacrimais



SAÚDE OCULAR: ANOMALIAS PREJUDICAM CANAIS LACRIMAIS

Na semana de prevenção à saúde ocular, um levantamento divulgado pela Organização Mundial da Saúde revelou que 180 milhões de pessoas em todo o mundo apresentam algum tipo de deficiência visual. As mulheres são as que mais sofrem com problemas óticos: seis em cada dez alegam ter disfunções.
Uma das anomalias encontradas é a obstrução das vias lacrimais. Quando o canal fica muito tempo interrompido, pode haver inflamação ou infecção, já que a lágrima permanece retida por um período muito longo. “A causa mais comum é a falha de uma membrana que se rompe espontaneamente ao nascer. Outros motivos são causados pela ausência de pontos lacrimais, sistema lacrimal muito estreito e infecção”, aponta o médico nuclearista da Nuclearmed, Marcos Rocha.
O principal sintoma é o lacrimejamento constante, geralmente unilateral. Quando o canal lacrimal fica muito tempo obstruído, pode haver inflamação ou infecção, pois a lágrima permanece retida por um período muito longo. Nesse caso, o local da inflamação – canto interno e inferior do olho, próximo à base do nariz – fica vermelho, inchado e dolorido. Em alguns casos há saída de secreção purulenta pelo orifício de entrada do canal lacrimal.
A sondagem deve ser feita, segundo especialistas, com exames de imagem específicos para detectar o problema e seu estágio de evolução. A Medicina Nuclear auxilia no diagnóstico, através de um exame chamado Dacriocintilografia, que faz uso de um colírio especial (radiofármaco) que pode ser "enxergado" por uma máquina formando imagens que localizam os pontos de obstrução das vias lacrimais que estão prejudicando o funcionamento correto do órgão. “Utiliza-se o radiofármaco para analisar com precisão se a via lacrimal está obstruída total ou parcialmente e em que ponto. O exame é simples, indolor e sem efeitos colaterais. Com o resultado, o oftalmologista define a melhor forma de tratamento”, explica Marcos Domingos Rocha.
Tanto massagem no local como uso de antibióticos sobre forma de colírio são as principais formas de cura para o problema.

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