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Seja bem-vindo ao Centro de Tecnologia em diagnósticos e tratamento de Medicina Nuclear.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Medscape apresenta palestra imagem molecular dos transportadores de dopamina



Está  disponível  no  site  http://www.medscape.org/viewarticle/764392,  através  do  programa  de educação  continuada  do  Medscape,  discussão  e  palestra  online  sobre  imagem  molecular  dos transportadores  de dopamina.
O  objetivo  dessa  atividade é  aprimorar  o  entendimento  do  uso da imagem dos  transportadores de dopamina  no  diagnóstico  de  pacientes  com  síndromes  parkinsonianas  e,  particularmente,  na diferenciação  das  desordens  de  movimento  por  deficiência  de  dopamina  das  não  relacionadas  à dopamina.
Ministram a palestra on-line os seguintes especialistas:

- Dr.  Kenneth  Marek,  Presidente  e  pesquisador  do  Institute  for  Neurodegenerative  Disorders,  New Haven, Connecticut,  US.
- Dr.  Jon  Stoessl,  Professor  e  Chefe  da  Divisão  de  Neurologia,  University  of  British  Columbia; Diretor  do  Pacific  Parkinson's  Research  Centre  e  do  National  Parkinson  Foundation  Centre  of Excellence,  University  of  British  Columbia  e  Vancouver  Coastal  Health,  Vancouver,  British Columbia, Canada.

EXAME DE IMAGEM AVALIA FUNÇÃO E ANATOMIA DO CÉREBRO


MEDICINA NUCLEAR: EXAME DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM AVALIA FUNÇÃO E ANATOMIA DO CÉREBRO

Função Cerebral

Os aproximados 100 bilhões de neurônios que compõem o cérebro são capazes de processar informações e de controlar o comportamento. Isto se dá através de complicado sistema de sinais elétricos e neuroquímicos que interligam as diversas partes do sistema nervoso central. Esta integração permite que desempenhemos nossas atividades diárias, assim como, possamos manter nossas funções vitais. Toda essa organização dinâmica do cérebro (atividade dos neurônios) tem sua origem em nossa carga hereditária, sendo modificada pela experiência e pelo desenvolvimento individuais durante toda a vida. Para que os neurônios possam exercer sua atividade é necessário um suprimento constante de glicose (açúcar) e de oxigênio, fornecidos pela circulação sanguínea. Desta forma, a atividade neuronal e o suprimento sanguíneo arterial são diretamente proporcionais, ou seja, quando há aumento da atividade dos neurônios (por exemplo, abrir os olhos e enxergar), eleva-se a irrigação sanguínea da área cerebral encarregada da visão. Ao contrário, se houver redução da função dos neurônios (por exemplo, fechar os olhos), diminui-se a necessidade de glicose e oxigênio com consequente redução do suprimento sanguíneo na área encarregada da visão.



O que é a Cintilografia Cerebral?

A Cintilografia Cerebral é uma técnica diagnóstica que permite a obtenção de imagens tomográficas da distribuição tridimensional de radiofármacos aplicados na veia e que refletem o grau de distribuição sanguínea ou o grau de expressão de determinados receptores em locais específicos do cérebro. Estes radiofármacos aplicados em dose mínima, não apresenta qualquer efeito colateral e os estudos dosimétricos indicam que a exposição do paciente à radiação é mínima (equivalente a um estudo radiológico convencional do tórax – Rx do pulmão). Uma vez aplicado em veia periférica (por exemplo, no braço) circula através do corpo e, em parte, se fixa nos neurônios do cérebro, em proporção ao fluxo sanguíneo regional e/ou concentração de receptores específicos. Portanto, permite o estudo da função cerebral regional.

Quais os tipos de imagens do cérebro que podem ser obtidas?

A distribuição do radiotraçador injetado é detectada por um aparelho denominado “Gama-câmara” (Figura2) e as imagens formadas são tomográficas (tridimensionais) nos planos axial, coronal e sagital, permitindo maior sensibilidade diagnóstica e individualização de estruturas cerebrais. As imagens da Cintilografia Perfusional Cerebral representam o estado funcional regional do sistema nervoso central e não possuem resolução anatômica muito detalhada. Com o objetivo de obter-se a desejada resolução de estruturas cerebrais diminutas e sua correlação anatômica, o atual estágio de desenvolvimento computacional permite a sobreposição das imagens de ressonância magnética ou da tomografia computadorizada àquelas da cintilografia (Figura2). Esse técnica híbrida se chama SPECT-CT e já está disponível na nossa região pela Clínica Nuclearmed, localizada no Edifício Interclínicas, bairro centro, em Criciúma.

Que devo esperar quando da realização da Cintilografia Cerebral?

É importante trazer consigo todos os exames previamente realizados (estudos de Rx, tomografia computadorizada, ressonância magnética, ultra-sonografia, cintilografia, hemogramas e outros estudos laboratoriais) e lista das medicações em uso. Pacientes do sexo feminino em idade fértil devem informar da possibilidade de gravidez ou da ocorrência de amamentação, nestas situações indicada com raríssimas exceções. A aplicação endovenosa do radiotraçador é inerte e sem contraindicações, sendo realizada em posição deitada, sem efeitos colaterais. Para a cintilografia cerebral perfusional, antes da injeção endovenosa, o paciente permanecerá isolado em repouso por aproximadamente cinco minutos (ambiente silencioso, com pouca luz e sem conversar) com instalação de pequena quantidade de solução fisiológica endovenosa para que não haja estímulo doloroso no momento da aplicação do radiotraçador. Não é necessário qualquer preparo na véspera do exame. Para outras cintilografias cerebrais, como para o diagnóstico de mal de Parkinson, é necessário parar com o remédio por alguns dias. Dependendo da indicação do exame, as imagens podem ser obtidas de 30 minutos a 4 horas após a injeção. A obtenção das imagens dura aproximadamente 20 minutos. Quando for o caso, a cintilografia obtida será comparada com possíveis exames prévios e interpretada por médico experiente com descrição dos achados em laudo que será enviado a seu médico.

SPECT-CT da perfusão cerebral

O SPECT-CT de Perfusão Cerebral consiste na injeção na veia de um radiofármaco lipossolúvel, de nome científico "ECD-99mTc", que apresenta a capacidade de atravessar a barreira hemato-encefálica e concentrar-se dentro das células cerebrais (neurônios) proporcionalmente ao aporte sanguíneo e demanda funcional (metabolismo cerebral) a qual pode ser quantificada e colorida de acordo com o grau da função (Figura3).

As principais indicações clínicas do SPECT-CT de perfusão cerebral são:

    Investigação diagnóstica e controle de tratamento de demências
    Epilepsia
    Acidente vascular cerebral ("derrame")
    Traumas
    Constatação de morte cerebral (intuito de doação de órgãos)
    Alguns transtornos psiquiátricos.

É importante lembrar que o SPECT-CT Cerebral é diferente da Cintilografia Cerebral. Essa última tem aplicações limitadas e é utilizada, principalmente, na avaliação de tumores e em alguns processos infecciosos/inflamatórios.

Portanto, além de neurologistas, psiquiatras e clínicos também podem obter auxílio no diagnóstico, evolução e eficácia terapêutica das entidades patológicas em questão.

SPECT-CT para diagnóstico precoce do Mal de Parkinson

Um novo radiotraçador, recentemente disponível no mercado brasileiro, de nome científico "TRODAT-1-99mTc", pode fazer o diagnóstico precoce do mal de Parkinson com alta acurácia atraves do SPECT-CT. As imagens permitem visualizar e quantificar os transportadores ativos da dopamina (DAT) localizados nos terminais dopaminérgicos dos neurônios pré-sinápticos do nucleo estriado que estão em depleção da doença do Parkinson (figura 2).

Além do diagnóstico precoce, o exame permite  avaliar a resposta às terapias dos pacientes, comparando-se estudos pré e pós-tratamento com remédios.

Outros diferentes radiotraçadores podem ser usados para a avaliação de tumores cerebrais como o MIBI-99mTc que expressa a atividade de divisão celular e o tálio-201 que identifica a viabilidade celular.

Onde realizar os exames?

A Cintilografia Cerebral e o SPECT-CT Cerebral (único equipamento da região capaz de adquirir imagens híbridas simultaneamente permitindo a fusão exata de dois métodos de imagem) são disponibilizados pela Clínica Nuclearmed, localizada no Edifício Interclínicas, bairro centro, em Criciúma.

Figura1: Gama-câmara híbrida (SPECT-CT)

Figura2: Imagem híbrida tridimensional mostrando a quantidade de transportadores de dopamina dentro do cérebro
Figura3: Representação 3D e quantificação da perfusão cerebral

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Dr. André de Luca aborda em artigo científico sobre Cintilografia Miocárdica


CINTILOGRAFIA MIOCARDICA *

*Dr. André De Luca dos Santos


A Cintilografia Miocárdica é um exame realizado através da injeção de radiofármacos (tais como tálio-201 ou o Sestamibi), que possuem a capacidade de ligar-se temporariamente aos miócitos por mecanismos diferentes, emitindo sinais que são captados por uma câmara de cintilação. O exame permite identificar alterações da perfusão sanguínea miocárdica, sendo que a principal causa de déficit de suprimento sanguíneo é a aterosclerose levando à isquemia miocárdica.

São realizados protocolos para estudo da perfusão do miocárdio com estresse físico (Teste Ergométrico) ou farmacológico (Dipiridamol ou Dobutamina) em comparação com a perfusão em condições basais (repouso). Ambas as modalidades de estresse (físico e farmacológico) possuem sensibilidade e especificidade semelhantes, ou seja, a mesma capacidade de excluir ou confirmar a presença de isquemia miocárdica. A vantagem do Teste Ergométrico está em fornecer informações extras sobre o desempenho cardíaco, por este motivo deverá sempre ser preferido, porém aqueles indivíduos que por alguma razão não puderem ser submetidas à prova de esforço (limitação ortopédica, idosos sedentários, obesos graves, doenças pulmonares limitantes) não terão prejuízo em relação ao diagnostico de isquemia. O exame poderá ser realizado no chamado protocolo de um dia, onde as etapas de repouso e estresse ocorrerão no mesmo dia, ou então, no protocolo de dois dias (como diz o nome, as etapas de repouso e estresse são realizadas em dias distintos), sendo que este último protocolo é preferido, pois pelo maior tempo disponível, apresenta uma melhor qualidade nas imagens obtidas.

O exame tem um papel bem estabelecido dentro do arsenal de exames cardiológicos, sendo que suas principais finalidades são: diagnóstica, acompanhamento evolutivo (após uma cirurgia de revascularização ou uma angioplastia, por exemplo) e estratificação de risco e prognóstico. Esta última em particular é de grande importância, pois já é um conceito estabelecido através de vários estudos estatísticos que diante de um exame normal, a probabilidade de uma pessoa vir a apresentar eventos cardíacos (infarto ou morte por causa cardíaca) em um ano é menor do que 1% na população geral e que mesmo os pacientes que já possuem doença coronariana conhecida, com um exame normal, a probabilidade de complicações é de aproximadamente 2,1% ao ano. O oposto também é verdadeiro, ou seja, quanto mais extensos e intensos forem os defeitos de perfusão, maior a chance de esta pessoa apresentar um infarto ou morte por causa cardíaca.

Sexo feminino

Por muitas décadas, havia o conceito de que infarto do coração era uma doença relacionada ao sexo masculino. Hoje se sabe que as mulheres também são suscetíveis ao desenvolvimento de doença arterial coronariana (DAC), porém 10 a 15 anos mais tarde em relação à população masculina. Uma vez diagnosticada, a DAC tem prognostico pior na mulher comparado ao homem. Após infarto do miocárdio, a mortalidade no primeiro ano é maior no sexo feminino, em relação ao masculino (38% e 25% respectivamente). Outra característica da doença cardiovascular no sexo feminino é a difícil caracterização dos sintomas. Diferente dos homens, nas mulheres é comum encontrarmos sintomas atípicos, infartos com pouca dor ou nenhuma dor, especialmente em idosas e diabéticas. Durante a investigação para DAC em mulheres, frequentemente utiliza-se o Teste Ergométrico como uma boa ferramenta de triagem. Porém, devido à influência de hormônios femininos, ocasionalmente encontramos alterações no eletrocardiograma, tanto no de repouso quanto no de esforço, que podem ser interpretadas de maneira equivocada como “sugestivas de isquemia”; são os chamados exames “falso- positivos” (especialmente em mulheres em idade fértil, que possuem uma baixa incidência de doença coronariana). Para contornar este problema, frequentemente lança-se mão de exames de imagem, como o Ecocardiograma com stress Farmacológico ou a Cintilografia Miocárdica com stress físico ou farmacológico. A Cintilografia Miocárdica aumenta a precisão diagnóstica do teste ergométrico para ambos os sexos, sendo útil para identificar especialmente os casos de mulheres com testes “falsamente positivos”.

Referência: Medicina Nuclear: da metodologia à clínica/ Editoras Annelise Fisher Thom, Paola

Emanuela Poggio Smanio – São Paulo, Atheneu, 2007.

Cardiologistas da NuclearMed

Dr. André De Luca dos Santos – CRM-SC 11.807.

Cardiologista – título de especialista pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)

Pós-graduado em Arritmologia Clínica – InCor –USP. Habilitação em Arritmologia Clínica pela

Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC)

Consultório: 3445-0144. Ed. Millenium – Sala 401. Centro. Criciúma – SC

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Aniversário de colaboradora é celebrado na Nuclearmed


A equipe da Nuclearmed prestou homenagem nesta quinta para a colaboradora Fernanda Pinheiro. Um bolo especial de Sonho de Valsa foi preparado para referenciar o aniversário dela.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Câncer de mama: Por que identificar o Linfonodo Sentinela?

O câncer de mama é em nosso país o que mais causa mortes entre as mulheres e a sua incidência tem aumentado progressivamente nas ultimas décadas.

Sabe-se que a presença de metástases nos linfonodos axilares é um dos fatores mais importantes na avaliação dos pacientes com câncer de mama, pois se relaciona diretamente com o prognóstico, além de selecionar pacientes para tratamentos específicos como hormonioterapia, radioterapia e/ou quimioterapia adjuvante, possibilitando maior chance de cura da doença.

Desta forma a avaliação do comprometimento axilar ou não pelo câncer, se faz obrigatória em todos os pacientes, para decisão do melhor tratamento a ser seguido.

Até poucos anos atrás, esta avaliação era feita exclusivamente através do esvaziamento axilar convencional (retirada cirúrgica da grande maioria dos linfonodos e estudo anatomopatológico dos mesmos), com uma incidência não desprezível de efeitos indesejáveis como dor, edema (inchaço) e limitação dos movimentos do membro operado. E de fato, não é difícil conhecermos alguém que tenha sido operado para o tratamento do câncer de mama e que apresente algum destes sintomas.

A abordagem cirúrgica dos pacientes com câncer de mama tem passado por uma grande transformação na última década, com o advento da Biópsia do Linfonodo sentinela (BLS), que já é considerada por muitos como padrão no tratamento da maioria dos casos de câncer de mama.

Esta técnica se baseia no conceito do Linfonodo Sentinela (LS), que seria o primeiro a receber a drenagem linfática de uma área específica da mama, e somente depois de passar pelo LS é que outros gânglios regionais seriam alcançados, desta forma se identificarmos e retirarmos cirurgicamente este linfonodo, o que é feito através da BLS, a sua avaliação histopatológica refletirá o estado dos demais linfonodos na grande maioria dos casos, possibilitando o esvaziamento axilar convencional em pacientes selecionados (LS positivo para câncer de mama).

O LS é identificado através da utilização de material radioativo (Radiofármaco), injetado na mama e que se concentra preferencialmente neste linfonodo, sendo feitas marcações na pele ainda na clínica de Medicina Nuclear, para facilitar a localização do mesmo no ato cirúrgico, quer seja com a utilização do “Gama-probe” (aparelho capaz de detectar pequenas quantidades de radiação) e/ou do corante azul patente. Depois de identificado o LS é retirado e encaminhado para avaliação histopatológica (BLS).

Este procedimento multidisciplinar envolve uma equipe constituída pelo cirurgião, pelo patologista e pelo médico nuclear, já estando disponível em nossa capital.

Texto elaborado pelo Dr. Waldyr Librelato Jr, médico do grupo IMN-Cuiabá

Fonte: Instituto de Medicina Nuclear Cuiabá/MT

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Nova forma de identificar o Mal de Parkinson: matéria é publicada no Jornal A Gazeta


Confira abaixo matéria que saiu na íntegra no Jornal A Gazeta de Içara:

Com o envelhecimento da população houve um aumento no número de casos do conhecido Mal de Parkinson. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 1% das pessoas é acometida pela doença degenerativa do sistema nervoso. No Brasil são cerca de 250 mil pacientes avaliados.
Para auxiliar no diagnóstico da doença, atualmente um dos exames mais solicitados é a cintilografia cerebral.
Trata-se de um método de diagnóstico por imagem, a exemplo da tomografia, ultrassonografia e radiografia realizada num aparelho SPEC/CT, para analisar a situação do paciente. Para realizar o procedimento, injeta-se um radiotraçador novo chamado TRODAT-1, capaz de ligar aos neurônios que produzem dopamina. “Se depois de submetido à cintilografia houver pouca produção de dopamina no cérebro, esta substância aparecerá em pouca quantidade na imagem obtida no exame, permitindo um diagnóstico mais preciso”, explica o médico Marcos Domingos Rocha, da Nuclearmed de Criciúma, única na
região a realizar o exame.
“Ela se diferencia dos outros métodos por trazer a informação das alterações funcionais dos órgãos”, destaca. O Mal de Parkinson costuma se instalar de forma lenta e progressiva, em geral em torno dos 60 anos e é causada por uma diminuição intensa da produção de um neurotransmissor chamado de dopamina, que ajuda na realização dos movimentos voluntários do corpo de forma automática. Na falta dele, o controle motor do indivíduo fica comprometido.
Cada tipo de exame, como do coração, rim, da tireóide e outros tem seu preparo. Para alguns não há preparo algum ao paciente. “Para a cintilografia para pesquisa da Doença de Parkinson, só é preciso não tomar determinados tipos de remédios por pelo menos 12horas antes do estudo para não influenciar nas imagens por se tratar de um exame funcional, pois esses remédios podem alterar a função”, informa o
especialista.
Depois de ser processado e avaliado por um médico nuclearista e em seguida por um médico radiologista e exame fica disponível em cerca de 48 horas. “E o valor do exame em relação aos benefícios do diagnóstico precoce, evitando gastos desnecessários procurando-se e “tratandose” outras hipóteses de doenças, o que
pode acontecer por muitos anos antes do diagnóstico correto, torna-se um exame barato”, finaliza. Depois de diagnosticado o tratamento envolve uma série de especialistas.
“É um trabalho que não depende apenas do médico. O paciente vai precisar passar por sessões de fisioterapia, fonoaudiologia, além de ter um suporte psicológico e nutricional para reduzir todos os prejuízos
da doença”, relembra Rocha.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Artigo sobre medicina nuclear é publicado no Jornal da Manhã


Exames de medicina nuclear auxiliam diagnósticos de cardiologia


A Medicina Nuclear é uma especialidade médica que auxilia no diagnóstico e tratamento dos mais diversos tipos de doenças.

Os exames de imagem da Medicina Nuclear, chamados de Cintilografia, permitem a visualização de órgãos em seu aspecto funcional, aplicando uma pequena dose de um radiotraçador que é levado ao local específico através de suas propriedades químicas e biológicas. Os procedimentos são seguros e com exposição radiológica igual ou menor aos demais métodos de diagnóstico que envolvem radiação com raios-X.

Desde o último mês, com a instalação de uma nova máquina, a clínica Nuclearmed ratificou Criciúma ainda mais como referência na saúde. Através do SPECT/CT, o primeiro equipamento híbrido multipropósito do Estado, que fornece informações funcionais e anatômicas dos órgãos do corpo humano ao mesmo tempo (“exame dois em um”). O SPECT/CT de uma só vez identifica e quantifica a alteração do funcionamento celular e demilita de forma específica a localização da anomalia.
Atualmente médicos de especialidades como Cardiologia (coração), Oncologia (tumores), Nefrologia e Urologia (rins e bexiga), Neurologia (cérebro e medula), Endocrinologia (tireóide) Ortopedia e Traumatologia (ossos, articulações e próteses), dentre outras, são os que mais utilizam os exames de diagnóstico por imagem da Medicina Nuclear.
   
Na área de Cardiologia, a cintilografia tomográfica (SPECT) da perfusão miocárdica associada à radiografia tomográfica (CT) possue maior sensibilidade e especificidade, umas vez que elimina eventuais distorções e aumenta a qualidade da imagem.
   
Para os exames de cardiologia, a Nuclearmed conta com uma equipe médica que inclui o Cardiologista Dr. André De Luca dos Santos que disserta sobre Cintilografia Miocárdica no texto a seguir.

Cintilografia Miocárdica: O brilho que vem do coração

A Cintilografia Miocárdica é um exame realizado através de injeção de material radioativo, específico para uso médico, que quando combinado a um agente químico, possui a capacidade de ligar-se temporariamente o músculo cardíaco emitindo um brilho que é captado por uma máquina, chamada câmara de cintilação (diferentemente do que acontece em uma máquina de Raio X, por exemplo, onde a radiação é emitida pelo aparelho). O exame permite identificar alterações da perfusão sanguínea miocárdica (irrigação das paredes do coração), sendo que a principal causa de déficit de suprimento sanguíneo é a aterosclerose (placas de gordura nas artérias do coração). Dessa forma, pode diferenciar entre um entupimento parcial das artérias do coração, que cause falta de circulação em uma região delimitada (isquemia) ou identificar uma área onde já não há mais circulação, como no caso de um infarto antigo do coração, onde há a formação de uma cicatriz (também chamada de fibrose). São realizados protocolos para estudo da perfusão do miocárdio com estresse físico (teste ergométrico) ou farmacológico em comparação com a perfusão em condições basais (repouso). Ambas as modalidades de estresse (físico e farmacológico) possuem sensibilidade e especificidade semelhantes, ou seja, a mesma capacidade de excluir ou confirmar a presença de isquemia miocárdica (falta de circulação nas paredes do coração).

A vantagem do teste ergométrico está em fornecer informações extras sobre o desempenho cardíaco, por este motivo deverá sempre ser preferido, porém as pessoas que por alguma razãonão podem ser submetidas à prova de esforço (limitação ortopédica, idosos sedentários, obesos graves, doenças pulmonares limitantes) não terão prejuízo em relação ao diagnóstico de isquemia.

O exame poderá ser realizado no chamado protocolo de um dia, onde as etapas de repouso e estresse ocorrerão no mesmo dia, ou então, no protocolo de dois dias (como diz o nome, as etapas de repouso e estresse são realizadas em dias distintos), sendo que este último protocolo é preferido, pois pelo maior tempo disponível, apresenta uma melhor quealidade nas imagens obtidas. O exame tem um papel bem estabelecido dentro do arsenal de exames cardiológicos, sendo que suas principais finalidades são: diagnóstica (identificar ou excluir problemas), acompanhamento evolutivo (após uma cirurgia de revascularização ou uma angioplastia, por exemplo) e estratificação de risco e prognóstico. Esta última em particular é de grande importância, pois já é um conceito estabelecido através de vários estudos estatísticos que diante de um exame normal, a probabilidade de uma pessoa vir a apresentar eventos cardíacos (infarto ou morte por causa cardíaca) em um ano é menor do que 1% na população geral e que mesmo os pacientes que já possuem doença coronariana conhecida, com um exame normal, a probabilidade de complicações é de aproximadamente 2,1% ao ano. O oposto também é verdadeiro, ou seja, quanto mais extensos e intensos forem os defeitos de perfusão, maior a chance de esta pessoa apresentar um infarto ou morte por causa cardíaca.

Sexo Feminino

Apesar das mulheres serem melhores do que os homens em quase tudo, infelizmente, quando o assunto é coração elas são sim o sexo frágil. Não estou falando do ponto de vista emocional, mas em relação à doença cardiovascular. Por muitas décadas, havia o conceito de que infarto do coração era uma doença relacionada ao sexo masculino. Hoje, se sabe que as mulheres também são suscetíveis ao desenvolvimento  de doença arterial coronariana (DAC), porém, 10 a 15 anos mais tarde em relação à população masculina.

Uma vez diagnosticada, a DAC tem prognóstico pior na mulher comparado ao homem. Após infarto do miocárdio, a mortalidade no primeiro ano é maior no sexo feminino, em relação ao masculino (38% e 25% respectivamente). Outra característica da doença cardiovascular no sexo feminino é a difícil caracterização dos sintomas. Diferente dos homens, nas mulheres não é incomum encontrarmos sintomas atípicos, infartos com pouca dor ou nenhuma dor, especialmente em idosas e diabéticas. Durante a investigação para DAC em mulheres, frequentemente utilizarmos o teste ergométrico como uma boa ferramenta de triagem. Porém, devido à influência de hormônios femininos, ocasionalmente encontramos alterações no eletrocardiograma, tanto no de repouso quanto no de esforço, que podem ser interpretadas de maneira equivocada como "sugestivas de isquemia", são os chamados exmaes "falsos positivos" (especialmente em mulheres em idade fértil, que possuem uma baixa incidência de doença coronariana). Para solucionar este problema, os cardiologistas, já cientes deste fato, frequentemente lançam mão de exames de imagem, como o Ecocardiograma com stress farmacológico ou a Cintilografia Miocárdica com stress físico ou farmacológico.

A Cintilografia Miocárdica aumenta a acurácia diangnóstica do teste ergométrico, para ambos os sexos, sendo muito útil para identificar especialmente os casos de mulheres com testes "falsamente positivos".
Referência: Medicina Nuclear: Da Metodologia à Clínica/Editora Annelise fisher Thom, Paola Emanuela Poggio Smanio - São Paulo, Atheneu, 2007.

*Dr. André de Luca dos Santos - Cardiologista CRMSC 11.807
Título de especialista pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), pós-graduado em Arritmologia Clínica - InCor - USP. Habilitação em Arritmologia Clínica pela Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC)

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Dr. Marcos Rocha é entrevistado na Rádio Eldorado


O jornalista Antônio Colossi indagou por aproximadamente uma hora o médico nuclearista da Nuclearmed, Marcos Domingos Rocha, sobre os métodos de diagnóstico da Medicina Nuclear. Dentro do programa "Café da Tarde" da Rádio Eldorado, Rocha esclareceu e desmistificou as técnicas utilizadas para avaliar a função e anatomia dos órgãos em diferentes especialidades.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Câncer de pulmão e tabagismo: duas faces de um panorama sombrio


Confira esta matéria especial que a Nuclearmed preparou para o Dia de Combate ao Fumo que foi marcado nesta quarta-feira (29 de agosto):

Na maioria das vezes em que são diagnosticados, os casos de câncer de pulmão já se encontram em um estágio avançado.  Cerca de 90% dos portadores são fumantes, fato que dificulta a identificação do principal sintoma que caracteriza o tumor: a tosse, bastante comum aos usuários do tabaco.

Segundo a especialista da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT),  Dra. Ilka Lopes Santoro, a tosse varia pouco de um paciente que sofre de doença pulmonar obstrutiva crônica, DPOC, para outro com câncer de pulmão.

“São mudanças sutis, que o paciente demora a reconhecer”, assegura.

A dificuldade de acesso ao serviço de saúde é outro fator que prejudica o diagnóstico. De acordo com a Dra. Ilka, são poucos os médicos especialistas em Unidades Básicas de Saúde. “Às vezes, os sintomas não são reconhecidos como sendo de câncer pulmonar, assim, o diagnóstico é postergado”.

Relação causa-efeito

Não há dúvidas de que o fumo é o maior causador das doenças pulmonares obstrutivas crônicas e dos cânceres de pulmão. São mais de 4700 substâncias compondo um único cigarro de tabaco, com destaque para a nicotina, que causa a dependência química.

O número de mulheres com câncer de pulmão – grande parte devido ao tabagismo – também preocupa o ministério da Saúde. Segundo informações recentes da Divisão de Controle do Tabagismo do Instituto Nacional do Câncer (Inca), as vítimas do sexo feminino têm superado as do sexo masculino já há algum tempo. Estima-se que, nas últimas duas décadas, houve um aumento de 50% entre os homens e de mais de 120% entre as mulheres.

A dra. Ilka alerta que o tabagismo é uma doença e deve ser encarado como tal. Ela destaca a importância das campanhas antitabaco e das leis contra o fumo como medidas de controle preventivo. No Brasil, aliás, algumas medidas importantes têm sido tomadas. Hoje, por exemplo, tramita um projeto de lei, em Brasília, que proíbe o fumo em ambientes fechados.

“Há também o aumento do número de programas antitabagismo, nos quais o indivíduo é orientado sobre como lutar contra a dependência” comenta.

Além dessas medidas de controle dos índices tabagismo, o aconselhamento e incentivo por parte dos médicos e familiares são fundamentais para ajudar os fumantes no combate ao vício e na prevenção do câncer.

“O indivíduo pára de fumar, em primeiro lugar, por uma conscientização muito grande de que o hábito faz mal. Porém, não raramente pode necessitar de um excelente apoio, tanto familiar quanto médico, associado a um tratamento psicológico e com medidas medicamentosas”, explica a Dra. Ilka.

 Para a especialista, não existe um só fator que ajude os dependentes a parar de fumar, mas um conjunto deles. “Deve haver medidas sócio-educativas, aconselhamento, apoio médico, medicação correta e limitações de locais permitidos para o tabaco, por exemplo”.

Todos sabem que não há uma fórmula mágica para parar de fumar, mas existem várias etapas no processo de abandono do vício, que só podem ser concluídas com força de vontade e um bom acompanhamento médico.

Fonte: Sociedade Paulista de Pneumologia

domingo, 26 de agosto de 2012

Exames de Medicina Nuclear auxiliam diagnósticos de Cardiologia


Confira na íntegra matéria que vai ser publicada nesta semana no Jornal da Manhã com contribuição do cardiologista Dr. André De Luca:

    Os exames realizados pela Medicina Nuclear na Nuclearmed permitem a visualização de órgãos em seu aspecto funcional, aplicando uma pequena dose de um radiotraçador que é levado ao local específico através de suas propriedades químicas e biológicas. Os procedimentos são seguros e com exposição radiológica igual ou menor aos demais métodos de diagnóstico que envolve radiação com raios-X.
    Atualmente médicos de especialidades como Cardiologia (coração), Oncologia (tumor e metástase), Nefrologia/Urologia (rins e bexiga), Neurologia (cérebro e medula), Endocrinologia (tireóide) Ortopedia/Traumatologia (ossos, articulações e próteses), dentre outras, são os que mais utilizam os exames de diagnóstico por imagem da Medicina Nuclear.
    Desde o último mês, com a instalação de uma nova máquina, a Nuclearmed ratificou Criciúma ainda mais como referência na saúde. Através do SPECT/CT, o primeiro equipamento híbrido multipropósito do Estado, fornece informações funcionais e anatômicas dos órgãos do corpo humano ao mesmo tempo (“exame dois em um”). O SPECT/CT de uma só vez identifica e quantifica a alteração do funcionamento celular e demilitando de forma específica a localização da anomalia.

CINTILOGRAFIA MIOCARDICA – O brilho que vem do coração*
*Dr. André De Luca dos Santos
     A Cintilografia Miocárdica é um exame realizado através da injeção de material radioativo, especifico para uso médico, que quando combinado a um agente químico, possui a capacidade de ligar-se temporariamente ao músculo cardíaco emitindo um brilho que é captado por uma máquina, chamada câmara de cintilação (diferentemente do que acontece em uma máquina de Raios – X, por exemplo, onde a radiação é emitida pelo aparelho). O exame permite identificar alterações da perfusão sanguínea miocárdica (irrigação das paredes do coração), sendo que a principal causa de déficit de suprimento sanguíneo é a aterosclerose (placas de gordura nas artérias do coração). Dessa forma, pode diferenciar entre um entupimento parcial das artérias do coração, que cause falta de circulação em uma região delimitada (isquemia) ou identificar uma área onde já não há mais circulação, como no caso de um infarto antigo do coração, onde há a formação de uma cicatriz (também chamada de fibrose). São realizados protocolos para estudo da perfusão do miocárdio com estresse físico (Teste Ergométrico) ou farmacológico em comparação com a perfusão em condições basais (repouso). Ambas as modalidades de estresse (físico e farmacológico) possuem sensibilidade e especificidade semelhantes, ou seja, a mesma capacidade de excluir ou confirmar a presença de isquemia miocárdica (falta de circulação nas paredes do coração). A vantagem do Teste Ergométrico está em fornecer informações extras sobre o desempenho cardíaco, por este motivo deverá sempre ser preferido, porém as pessoas que por alguma razão não puderem ser submetidas à prova de esforço (limitação ortopédica, idosos sedentários, obesos graves, doenças pulmonares limitantes) não terão prejuízo em relação ao diagnostico de isquemia. O exame poderá ser realizado no chamado protocolo de um dia, onde as etapas de repouso e estresse ocorrerão no mesmo dia, ou então, no protocolo de dois dias (como diz o nome, as etapas de repouso e estresse são realizadas em dias distintos), sendo que este último protocolo é preferido, pois pelo maior tempo disponível, apresenta uma melhor qualidade nas imagens obtidas. O exame tem um papel bem estabelecido dentro do arsenal de exames cardiológicos, sendo que suas principais finalidades são: diagnóstica (identificar ou excluir problemas), acompanhamento evolutivo (após uma cirurgia de revascularização ou uma angioplastia, por exemplo) e estratificação de risco e prognóstico. Esta última em particular é de grande importância, pois já é um conceito estabelecido através de vários estudos estatísticos que diante de um exame normal, a probabilidade de uma pessoa vir a apresentar eventos cardíacos (infarto ou morte por causa cardíaca) em um ano é menor do que 1% na população geral e que mesmo os pacientes que já possuem doença coronariana conhecida, com um exame normal, a probabilidade de complicações é de aproximadamente 2,1% ao ano. O oposto também é verdadeiro, ou seja, quanto mais extensos e intensos forem os defeitos de perfusão, maior a chance de esta pessoa apresentar um infarto ou morte por causa cardíaca.
Sexo feminino
    Apesar das mulheres serem melhores do que os homens em quase tudo, infelizmente quando o assunto é coração elas são sim o sexo frágil. Não estou falando do ponto de vista emocional, mas em relação à doença cardiovascular. Por muitas décadas, havia o conceito de que infarto do coração era uma doença relacionada ao sexo masculino. Hoje se sabe que as mulheres também são suscetíveis ao desenvolvimento de doença arterial coronariana (DAC), porém 10 a 15 anos mais tarde em relação à população masculina. Uma vez diagnosticada, a DAC tem prognostico pior na mulher comparado ao homem. Após infarto do miocárdio, a mortalidade no primeiro ano é maior no sexo feminino, em relação ao masculino (38% e 25% respectivamente). Outra característica da doença cardiovascular no sexo feminino é a difícil caracterização dos sintomas. Diferente dos homens, nas mulheres é comum encontrarmos sintomas atípicos, infartos com pouca dor ou nenhuma dor, especialmente em idosas e diabéticas. Durante a investigação para DAC em mulheres, frequentemente utilizamos o Teste Ergométrico como uma boa ferramenta de triagem. Porém, devido à influência de hormônios femininos, ocasionalmente encontramos alterações no eletrocardiograma, tanto no de repouso quanto no de esforço, que podem ser interpretadas de maneira equivocada como “sugestivas de isquemia”; são os chamados exames “falso-positivos” (especialmente em mulheres em idade fértil, que possuem uma baixa incidência de doença coronariana). Para solucionar este problema, os cardiologistas, já cientes deste fato, frequentemente lançam mão de exames de imagem, como o Ecocardiograma com stress Farmacológico ou a Cintilografia Miocárdica com stress físico ou farmacológico.  A Cintilografia Miocárdica aumenta a precisão diagnóstica do teste ergométrico para ambos os sexos, sendo útil para identificar especialmente os casos de mulheres com testes “falsamente positivos”.
Referência: Medicina Nuclear: da metodologia à clínica/ Editoras Annelise Fisher Thom, Paola Emanuela Poggio Smanio – São Paulo, Atheneu, 2007.

Cardiologistas da NuclearMed
Dr. André De Luca dos Santos – CRM-SC 11.807.
Cardiologista – título de especialista pela  Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)                                                    Pós-graduado em Arritmologia Clínica – InCor –USP.  Habilitação em Arritmologia Clínica pela Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC)                             

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Novos Radiofármacos para Medicina Nuclear são discutidos na ANVISA


Os doutores Celso Darío Ramos, presidente da SBMN, e Jair Mengatti, diretor da SBMN e do IPEN, reuniram-se na sede da ANVISA com Laura Castanheira e Emanuela Vieira, da Gerência Geral de Medicamentos da ANVISA (GGMED), para discutir a melhor maneira de obter autorização para uso de novos radiofármacos em humanos, seguindo as normas da ANVISA, iniciando pelo DOTATE-68Ga para detecção de tumores neuroendócrinos com PET. A reunião em Brasília foi promissora e as representantes da ANVISA se propuseram a contribuir para que o processo ocorra no menor prazo possível. Na foto, Laura Castanheira, Celso Darío Ramos e Jair Mengatti. 

Fonte: SBMN

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Simpósio de radiologia clínica mobiliza acadêmicos de medicina

A Liga Acadêmica de Radiologia de Rondônia (Larro) realiza no dia 15 deste mês (quarta-feira), às 19h, no auditório do Cremero (Conselho de Medicina de Rondônia), o I Simpósio de Radiologia Clínica, que faz parte da aula inaugural da Liga. As inscrições podem ser feitas no Departamento de Extensão da Faculdade São Lucas. O simpósio terá palestras sobre “Medicina Nuclear: Cardiologia e Oncologia” (Dr. Carlos Borelli), “Anatomia do Tórax e Doenças Respiratórias” (Dr. Samuel Castiel), “Trauma Abdominal” (Dr. Spencer Vaiciunas) e “AVC Hemorrágico e Isquêmico” (Dr. Jezreel Correa).

Fonte: NUC

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

XXVI Congresso Brasileiro de Medicina Nuclear acontece em outubro


Entre 11 e 14 de outubro de 2012, no Hotel Pestana, em Salvador (BA), a SBMN promove a vigésima sexta edição de seu congresso, realizado a cada dois anos nas mais diferentes cidades do país. Espera-se a participação de 500 profissionais da saúde de todo país, entre médicos nucleares e de outras especialidades, biomédicos, tecnólogos, biólogos, físicos, farmacêuticos, químicos e outros profissionais da saúde, que assistirão palestras, simpósios e mesas-redondas sobre pesquisas, avanços tecnológicos, radiofármacos, proteção radiológica, exame PET/CT, diagnóstico e tratamento de doenças através da Medicina Nuclear. 
Durante o Congresso, no dia 12 de outubro, às 17h30, será realizada Assembleia Geral Ordinária para discutir assuntos de interesse da Sociedade e da especialidade. Informações no site www.sbbmn.org.br/congresso.

Fonte: SBMN

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Colunista do Jornal da Manhã publica nota sobre médico da Nuclearmed


Jornalista e colunista do Jornal da Manhã, Juan Garcia, publicou importante informação sobre diretor administrativo da Nuclearmed. Confira:


Livro médico

O livro mais popular de consulta rápida para os médicos em todo o país ganha a participação do Dr. Marcos Domingos Rocha, da Nuclearmed de Criciúma. Desenvolvido pela editora Artmed, o 'Clínica médica' abrange o capítulo de Medicina Nuclear escrito pelo profissional criciumense.

Matéria sobre Tireóide é publicada no Caderno de Saúde do Jornal da Manhã


Medicina Nuclear auxilia no diagnóstico e tratamento de doenças da tireóide

A tireóide é uma glândula que usa iodo para produzir os hormônios que regulam o metabolismo das células controlando a função de praticamente todo tipo de tecido no corpo humano.

Cerca de 10% dos indivíduos acima de 40 anos e em torno de 20% das que têm acima de 60 anos manifestam algum problema na tireóide. Essas alterações podem ser inflamação (tireóidite), aumento da função (hipertireoidismo), diminuição da função (hipotireoidismo) ou até o câncer.

O hipertireoidismo resulta na produção em excesso dos hormônios da tireóide, situação que exacerba a função do sistema nervoso simpático, causando uma variedade de manifestações clínicas como taquicardia, perda de peso, nervosismo e tremores.

No hipotireoidismo, em contrapartida, há uma condição em que a glândula passa a produzir menos hormônios do que deveria. Suas causas são a inflamação (tireoidite), predisposição genética e deficiência de iodo na alimentação.

Em relação ao câncer da tireóide, pesquisas mostram que desde o início dos anos 2000 a incidência de nódulos (caroços) nessa glândula aumentou cerca 10%. Atualmente 6 em cada 10 pessoas (60%) tem ou terão nódulos nesta região em algum momento da vida, sendo 5 a 10% deles serão malignos.

A redução no número de óbitos e aumento da qualidade de vida dos pacientes com essas doenças da tireóide vêm ocorrendo principalmente pela contribuição da Medicina Nuclear que participa no diagnóstico, tratamento e acompanhamento da resposta ao tratamento das anomalias.

A Medicina Nuclear aplica mínimas doses de iodo radioativo, em quantidade controlada e precisa, que entra apenas nas células da tireóide formando imagem específica deste orgão além de calcular precisamente seu grau de função. Doses elevadas de iodo radioativo com fins terapêuticos (radioiodoterapia) são utilizadas  para eliminar os nódulos ou tumor sem a necessidade de cortes ou anestesia. Há situações em que se aplica doses terapêuticas menores com a finalidade de apenas diminuir a função, como para o tratamento do hipertireoidismo.

“O exame de Cintilografia da tireóide avalia função, captação e mostra a estrutura da glândula. Através da Medicina Nuclear conseguimos identificar alterações anteriormente ao problema se tornar visível em outros exames de diagnóstico”, comenta Marcos Domingos Rocha, médico nuclearista da Nuclearmed de Criciúma.

A radioiodoterapia é um tratamento definitivo, necessitando na grande maioria dos casos de apenas uma dose. O tratamento é bastante seguro e tranquilo. Após um preparo que dura de 1 a 4 semanas e que inclui uma dieta especial e a suspensão de alguns remédios, que atrapalhariam a absorção do iodo, o paciente recebe por via oral o iodo radioativo. O líquido não tem cor, cheiro ou gosto, tão pouco causa ardência, dor ou qualquer outro sintoma na hora da administração.

O paciente pode sentir o pescoço inchado como reação normal do organismo e recebe um antiinflamatório comum para evitar tal sintoma. Não há queda de cabelo nem infertilidade. No caso de necessidade de doses mais altas o paciente deve permanecer internado num quarto especial até a radiação baixar. Esse período costuma ser de 24 a 48h.

Exame de SPECT/CT e Quarto Terapêutico

Os exames de Medicina Nuclear para Endocrinologia podem ser realizados num equipamento de imagem híbrida (foto 1) chamado de SPECT/CT a fim de atingir o máximo de precisão do diagnóstico.

       A nova máquina, única em Santa Catarina, já realiza exames na clínica Nuclearmed em Criciúma.  “O SPECT/CT identifica e quantifica a alteração do funcionamento celular e delimita de forma precisa a localização dessa alteração não só na tireóide como em outros órgãos”, diz Marcos Domingos Rocha, médico especialista em Medicina Nuclear.

QUADRO INDICAÇÕES

    - Avaliação funcional da glândula tireóidea (hiper e hipotireoidismo)
    - Determinação do “status” funcional de nódulos tireoidianos
    - Localização de tecido tireoidiano ectópico (como cisto tireoglosso)
    - Avaliação de massas cervicais ou retroesternais
   - Investigação etiológica de quadros de tireotoxicose (geralmente por bócio difuso tóxico, bócio nodular tóxico e tireoidite subaguda)
    - Planejamento terapêutico
    - Radioiodoterapia para câncer e hipertireoidismo 

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Médico da NuclearMed é convidado para a reedição de livro "Clínica Médica" - Quarta Edição


Um dos livros mais populares de consulta rápida de Clínica Médica em todo o país ganhará nova edição este ano. Além da atualização dos capítulos já existentes - refletindo as informações mais atuais em cada especialidade abordada -, 4a edição foi cuidadosamente ampliada. Destaca-se, também, a inclusão de modelos de atestados médicos. A NuclearMed - Centro Medicina Nuclear Catarinense, se orgulha de ter na sua equipe médica o autor do capítulo que aborda a Medicina Nuclear, o Dr. Marcos Domingos Rocha, desde a edição precedente. A versão online da 3a edição, e futuramente a 4a, está disponível no setor Ao Medico do website www.nuclearmedcriciuma.com.br.
Desenvolvido pela editora Artmed, a obra deve ser comercializada a partir de 30 de agosto.


sexta-feira, 27 de julho de 2012

Palestra de Neuroimagem Molecular na Doença de Parkinson é realizada

Esta quinta-feira foi marcada no auditório do Hospital São José, de São Paulo, pela palestra Neuroimagem Molecular na Doença de Parkinson. Ministrada pelo médico psiquiatra Dr. Rodrigo Bressan, o conteúdo foi explanado para médicos, especialistas e técnicos interessados pela especialidade.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Neuroimagem Molecular na Doença de Parkinson é tema de palestra

No dia 26 de julho de 2012, quinta-feira, às 19h30min, no auditório do Hospital São José (Rua Martiniano de Carvalho, 965, Bela Vista, 1º andar), em São Paulo (SP), o Serviço de Medicina Nuclear do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo promove a palestra Neuroimagem Molecular na Doença de Parkinson, ministrada por Rodrigo Affonseca Bressan, psiquiatra. Para mais informações, entre em contato com a Dra. Letícia Rigo, médica nuclear, no telefone (11) 3505-4601.

Fonte: SBMN

sábado, 14 de julho de 2012

Nota na coluna de Pity Búrigo é publicada pelo Diário de Notícias

A jornalista Pity Búrigo publicou uma informação relevante sobre a Nuclearmed nesta semana em sua coluna do Diário de Notícias. Confira abaixo e na imagem o release:

Comodidade
Nuclearmed anuncia a chegada do SPECT/CT na clínica. O equipamento que permite melhores diagnósticos em áreas como Oncologia e Cardiologia irá suprir a carência de exames hoje disponíveis apenas nas grandes capitais.



quinta-feira, 12 de julho de 2012

Saúde Ocular: Anomalias prejudicam canais lacrimais



SAÚDE OCULAR: ANOMALIAS PREJUDICAM CANAIS LACRIMAIS

Na semana de prevenção à saúde ocular, um levantamento divulgado pela Organização Mundial da Saúde revelou que 180 milhões de pessoas em todo o mundo apresentam algum tipo de deficiência visual. As mulheres são as que mais sofrem com problemas óticos: seis em cada dez alegam ter disfunções.
Uma das anomalias encontradas é a obstrução das vias lacrimais. Quando o canal fica muito tempo interrompido, pode haver inflamação ou infecção, já que a lágrima permanece retida por um período muito longo. “A causa mais comum é a falha de uma membrana que se rompe espontaneamente ao nascer. Outros motivos são causados pela ausência de pontos lacrimais, sistema lacrimal muito estreito e infecção”, aponta o médico nuclearista da Nuclearmed, Marcos Rocha.
O principal sintoma é o lacrimejamento constante, geralmente unilateral. Quando o canal lacrimal fica muito tempo obstruído, pode haver inflamação ou infecção, pois a lágrima permanece retida por um período muito longo. Nesse caso, o local da inflamação – canto interno e inferior do olho, próximo à base do nariz – fica vermelho, inchado e dolorido. Em alguns casos há saída de secreção purulenta pelo orifício de entrada do canal lacrimal.
A sondagem deve ser feita, segundo especialistas, com exames de imagem específicos para detectar o problema e seu estágio de evolução. A Medicina Nuclear auxilia no diagnóstico, através de um exame chamado Dacriocintilografia, que faz uso de um colírio especial (radiofármaco) que pode ser "enxergado" por uma máquina formando imagens que localizam os pontos de obstrução das vias lacrimais que estão prejudicando o funcionamento correto do órgão. “Utiliza-se o radiofármaco para analisar com precisão se a via lacrimal está obstruída total ou parcialmente e em que ponto. O exame é simples, indolor e sem efeitos colaterais. Com o resultado, o oftalmologista define a melhor forma de tratamento”, explica Marcos Domingos Rocha.
Tanto massagem no local como uso de antibióticos sobre forma de colírio são as principais formas de cura para o problema.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Imagens de Medicina Nuclear preveem resposta à terapia de câncer de mama

Uma pesquisa publicada na edição de julho do Journal de Medicine Nuclear mostra que imagens de receptores de progesterona (PR) também podem ser capazes de identificar os respondentes e não-respondentes para terapia endócrina em fase precoce. Status do receptor-α (ERα) de estrogênio é um fator importante em determinar o tratamento mais adequado para pacientes com câncer de mama.

"O professor Michael J. Welch, PhD, que faleceu em maio, foi um autor contribuindo para esta pesquisa. Ao longo de sua carreira, Dr. Welch foi especializado na síntese de novos compostos radiofármacos para imagens médicas, com especial destaque para o crescente número de aplicações em PET," disse Dominique Delbeke, MD, PhD, editor do Jornal da Medicina Nuclear. Conhecido por sua capacidade de ver para além dos aspectos imediatos de trabalho de base para possíveis aplicações futuras, Welch foi uma força motriz e parte integrante no desenvolvimento do animal de estimação, pois a transição de uma ideia de investigação atraente a generalizada aceitação clínica. "Muitas de suas descobertas e a pesquisa vão viver no futuro," disse Delbeke.

O estudo "Pequeno Animal PET de Hormônio Esteróides prevê Resposta do Tumor à Terapia Endócrina", usando um modelo pré-clínico de câncer de mama, foi um  um exemplo de sua abordagem única para a investigação. 

O foco sobre o estudo é que a escolha para níveis de receptores de progesterona de imagem para ver o funcionamento do via de sinalização de estrogênio em resposta à terapia endócrina

No estudo, ratos com linhas de células mamárias (SSM1, SSM2 e SSM3), derivados de STAT1 deficiente mamária tumors—which são ERα + PR + e semelhante a maioria da mama humano com câncer foram fotografadas. Uma tomografia PET/CT foi realizada num pequeno animal utilizando o F-18-FES ao status de receptor de estrogênio de imagem, F-18-fluoro furanyl norprogesterone (F-18-FFNP) para o status de receptor de progesterona e FDG para a captação de glicose.

Foi mostrado que tumores de SSM3 exibem a maior absorção de FES-F-18 e F-18-FFNP, e portanto, a linha de celular SSM3 foi usada para testar a resposta estradiol, um agonista de ER e fulvestrant, um antagonista puro de ER. Tratamento com estradiol, determinou-se que a expressão de PR é induzida em estrogênio e indicativo de ERα sinalização em tumores SSM3. Ratos tratados com fulvestrant mostrou precoce diminui na captação de F-18-FFNP após início da terapia, antes da inibição do crescimento mensurável. Tumores de SSM2, que não eram crescimento inibido por fulvestrant apesar de também ser ERα + PR +, não mostrou nenhuma mudança na captação de F-18-FFNP após o início de terapia. Esses dados suportam o uso potencial das imagens do PR com F-18-FFNP PET de pacientes com câncer de mama ERα + na linha de base e logo após o início da terapia endócrina para distinguir entre os respondentes e não-respondentes e assim ajudam a facilitar a seleção das terapias mais adequadas para pacientes.

"Um importante objetivo de imagem molecular na pesquisa do câncer é de prever respostas iniciais para terapias orientando ainda mais o gerenciamento,"observou Fowler. "Nosso trabalho utilizando um modelo de pré-clínicos de suporte de ajuda de câncer de mama dão a noção de que imagem molecular pode alcançar este objetivo, testando se o alvo utilizado para uma terapia específica não é só presente, mas também funcional."

Estima-se que uma em cada oito mulheres irão desenvolver câncer de mama em sua vida. De acordo com a American Cancer Society, 280.000 casos novos estimados de câncer foram diagnosticados entre as mulheres, em 2011, e quase 40.000 morrido devido à doença.

Obtenha maiores informações pelo e-mail: contato@nuclearmedcriciuma.com.br 

Fonte: Journal of Nuclear Medicine

terça-feira, 3 de julho de 2012

SBMN e CBR selam parceria para promover Medicina Nuclear

A diretoria da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear, representada pelos médicos Celso Darío Ramos, Irene Endo e Miriam Moreira, se reuniu com o presidente do Colégio Brasileiro de Radiologia, Dr. Manoel da Silva, e com o Dr. Carlos Alberto Ximenes, primeiro tesoureiro.
O encontro aconteceu no dia 15 de junho quando várias aspectos foram discutidos e ficou reforçada a importância da SBMN e do CBR trabalharem juntos para o desenvolvimento e a divulgação das tecnologias híbridas – PET/CT e SPECT/CT.

Fonte: SBMN

Aniversário de colaborador é celebrado na Nuclearmed




A equipe da Nuclearmed prestou homenagem nesta segunda para o colaborador Patrick. Um bolo especial de Sonho de Valsa foi preparado para referenciar o aniversário dele.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

SOCESP Araçatuba promove palestra sobre Medicina Nuclear em Cardiologia

A regional de Araçatuba da SOCESP – Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo promoveu na última sexta-feira (22 de junho), a palestra Medicina Nuclear em Cardiologia – Aspectos Atuais e Novas Perspectivas, com palestra do Dr. Victor Santoro, especialista em Medicina Nuclear. A Medicina Nuclear é uma especialidade que usa pequenas quantidades de materiais radioativos no diagnóstico e no tratamento de certas doenças, entre elas as cardiovasculares e, nos últimos anos, tem se tornado bastante importante na compreensão da fisiologia cardíaca e na determinação do tratamento das doenças do coração. 
Segundo a cardiologista e presidente da Regional Araçatuba da SOCESP, Helena Cordeiro Barroso, os procedimentos utilizados na Medicina Nuclear fornecem, de maneira não invasiva, informações funcionais que podem complementar os detalhes anatômicos demonstrados por outras técnicas como, por exemplo, o cateterismo (CATE). “O evento trouxe a atualização nas mais importantes áreas de contribuição da Medicina Nuclear na Cardiologia como a avaliação da função ventricular, nos estudos da perfusão miocárdica, na identificação do infarto do miocárdio e na medida do metabolismo miocárdico”, conclui.

Fonte: Portal Fator Brasil

Matéria da TV Globo mostra benefícios da Medicina Nuclear

Matéria da TV Globo mostra a importância da Medicina Nuclear e as aplicações da Energia Nuclear. Confira vídeo:

terça-feira, 19 de junho de 2012

Cresce acesso à medicina nuclear entre os brasileiros

Aumento no número de usuários com plano de saúde eleva, por exemplo, em 23% os serviços de diagnóstico por imagem nos últimos dois anos. 

Os brasileiros estão tendo mais acesso aos recursos da medicina nuclear, utilizados no exame e tratamento de câncer. Segundo uma rede de clínicas de diagnóstico especializada do segmento em São Paulo foram registrados, nos últimos dois anos, um crescimento de cerca de 23% no número de exames com avançadas técnicas de diagnóstico por imagem para detecção de gânglios atingidos pelas células cancerosas (linfonodo sentinela) e de tumores mais ocultos (Roll). O número desses exames passou de 857 por ano em 2009 para 1057 até novembro deste ano. O volume de atendimento de janeiro a novembro de 2011 é 3,5% superior, em comparação ao mesmo período de 2010.

Segundo a avaliação da UDDO, o crescimento se deve à difusão cada vez maior das técnicas da medicina nuclear entre a classe médica e, principalmente, maior acesso da população aos planos de saúde privado nos últimos anos com o aquecimento da economia do país. Os últimos levantamentos da Agência Nacional de Saúde (ANS) revelam que no período de 2009 e 2010 o número de brasileiros com acesso aos planos de saúde passaram de 41,88 milhões para 45,58 milhões, um aumento de 8%. Hoje, cerca de 24% da população contam com serviço de convênio médico privado.

Tanto a pesquisa de linfonodo sentinela como exame de Roll (sigla em inglês para localização radioguiada de lesões ocultos) são feitos a partir de injeções de pequena dose de substância radioativa, conhecida como radiofármacos, que servem como contraste. Considerados as mais avançadas ferramentas para diagnóstico e tratamento de tumores, linfonodo sentinela e Roll permitem localizar com maior precisão o gânglio ou a área afetada pelo tumor, evitando mutilações e extrações de todo o linfonodo.

Fonte: UDDO

Diretor da Nuclearmed participa de programa na Rádio Transamérica


O diretor clínico da Nuclearmed e especialista em Medicina Nuclear, Marcos Domingos Rocha, participou nesta segunda do Programa Transnotícias da Rádio Transamérica. Entrevistado pela jornalista Giselle Tiscoski e pelo comentarista Milioli Neto, Rocha apresentou sobre a importância da especialidade em diagnóstico e tratamento de câncer na tireoide.

                                     

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Cintilografia detecta anomalias no osso

A cintilografia óssea é um exame de medicina nuclear, que consiste na injeção endovenosa de um análogo do fósforo (metileno-difosfonato, marcado com 99m Tc (99mTc - MDP). Este radiofármaco irá se fixar em áreas com aumento do remodelamento ósseo, permitindo detectar precocemente vários tipos de doença que acometem o esqueleto, com a grande vantagem de avaliar todo oesqueleto em um único exame, a um baixo custo.

A cintilografia óssea tem um importante papel em oncologia (especialmente nos tumores de mama e próstata), pois é muito sensível na detecção de patologias que acometem o osso, e cursam com aumento da atividade osteoblástica, detectando metástases em esqueleto bem antes da radiologia convencional.
A cintilografia óssea tem muitas aplicações na avaliação de doenças ortopédicas, tais como diagnóstico de osteomielite, avaliação da extensão dos tumores ósseos primários e suas metástases, avaliação de doenças osteometabólicas, diagnóstico de necrose óssea, soltura e infecção de próteses do quadril, e de raras patologias que acometem o esqueleto, como Doença de Paget e Displasia fibrosa. Além disto, ela tem sido utilizada com sucesso na avaliação da viabilidade de enxertos ósseos no pós-operatório imediato, bem como no diagnóstico de fraturas de estresse, independente da etiologia, seja causada por sobrecarga mecânica em atletas, ou fratura de insuficiência, que ocorre no osso enfraquecido pela osteoporose.

Você quer tirar dúvidas sobre diagnóstico e tratamento através da Cintilografia óssea em Santa Catarina? Envie-nos e-mail para contato@nuclearmedcriciuma.com.br 

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Rotary Criciúma promove campanha pelo fim da Paralisia Infantil

O Rotary Club de Criciúma promove a campanha para erradicar a Paralisia Infantil e a Nuclearmed auxilia na sua promoção. A primeira vacina será realizada na Praça Nereu Ramos em Criciúma no sábado (16 de junho).

Venha e participe desta ideia!

terça-feira, 12 de junho de 2012

Medicina Nuclear identifica doenças precocemente

O nome que até pouco tempo assustava, começa a se tornar familiar entre os leigos e já é considerado pelos especialistas um dos métodos mais eficientes de investigação de doenças. Trata-se da Medicina Nuclear, que tem sido adotada nos mais modernos centros médicos do país, em especial na área do diagnóstico.

A Medicina Nuclear é uma especialidade que faz uso de pequenas quantidades de substâncias radioativas, visando diagnosticar ou tratar determinadas doenças. Essas substâncias, que podem ser denominadas de “traçadores”, são atraídas para órgãos específicos. Antes de iniciar o exame, é injetada no paciente uma pequena quantidade de material radioativo, que permite que o equipamento, que possui um cristal que capta a radiação emitida, gere uma imagem.

O exame demora em média 20 minutos, variando de acordo com o tipo de diagnóstico e enquanto érealizado em uma câmara especial (Gama Câmara), o paciente permanece acordado e as imagens obtidas são armazenadas e analisadas. É uma técnica de investigação que não causa dores ao paciente. “É um processo extremamente seguro do ponto de vista da radiação. A Medicina Nuclear é de uma utilidade ímpar, pois ela nos permite avaliações funcionais, com uma quantidade mínima de radiação. Os materiais, aliás, não são lesivos ao paciente. O uso desses materiais também é bastante seguro: as reações adversas, praticamente, inexistem”, ressalta o médico nuclearista, Ruy Borborema..

Áreas de atuação
A Medicina Nuclear tem ampla área de atuação. A técnica é utilizada na cardiologia, para diagnóstico de doenças isquêmicas do coração; em oncologia, para possível diagnóstico de tumores, por exemplo, nos ossos, nos tecidos e nas vias linfáticas; em pneumologia; e em nefrologia, para avaliar a capacidade funcional dos rins.
O método ainda é utilizado na avaliação da atividade cerebral, na endocrinologia, para verificar o status da tireóide, tratamentos para hipertireoidismo e alguns tipos de tumores da tireóide e também no tratamento de dor óssea.

Cuidados
Para a execução do trabalho em Medicina Nuclear todo o corpo médico recebe capacitação, tanto do ponto de vista técnico para a manipulação dos equipamentos como na parte referente à proteção radiológica. Todos utilizam Equipamento de Proteção Individual (EPI), que inclui óculos apropriados, protetor de tireóide e aventais especiais. “Além disso, o ambiente de trabalho possui salas adequadas para a manipulação segurados elementos radioativos e câmara de manipulação efetivamente blindada, protegendo a todos no ambiente: pacientes e os trabalhadores do serviço, de acordo com as normas de segurança atualmente vigentes”, conclui o médico.

Fonte: HSM