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terça-feira, 12 de junho de 2012

Medicina Nuclear identifica doenças precocemente

O nome que até pouco tempo assustava, começa a se tornar familiar entre os leigos e já é considerado pelos especialistas um dos métodos mais eficientes de investigação de doenças. Trata-se da Medicina Nuclear, que tem sido adotada nos mais modernos centros médicos do país, em especial na área do diagnóstico.

A Medicina Nuclear é uma especialidade que faz uso de pequenas quantidades de substâncias radioativas, visando diagnosticar ou tratar determinadas doenças. Essas substâncias, que podem ser denominadas de “traçadores”, são atraídas para órgãos específicos. Antes de iniciar o exame, é injetada no paciente uma pequena quantidade de material radioativo, que permite que o equipamento, que possui um cristal que capta a radiação emitida, gere uma imagem.

O exame demora em média 20 minutos, variando de acordo com o tipo de diagnóstico e enquanto érealizado em uma câmara especial (Gama Câmara), o paciente permanece acordado e as imagens obtidas são armazenadas e analisadas. É uma técnica de investigação que não causa dores ao paciente. “É um processo extremamente seguro do ponto de vista da radiação. A Medicina Nuclear é de uma utilidade ímpar, pois ela nos permite avaliações funcionais, com uma quantidade mínima de radiação. Os materiais, aliás, não são lesivos ao paciente. O uso desses materiais também é bastante seguro: as reações adversas, praticamente, inexistem”, ressalta o médico nuclearista, Ruy Borborema..

Áreas de atuação
A Medicina Nuclear tem ampla área de atuação. A técnica é utilizada na cardiologia, para diagnóstico de doenças isquêmicas do coração; em oncologia, para possível diagnóstico de tumores, por exemplo, nos ossos, nos tecidos e nas vias linfáticas; em pneumologia; e em nefrologia, para avaliar a capacidade funcional dos rins.
O método ainda é utilizado na avaliação da atividade cerebral, na endocrinologia, para verificar o status da tireóide, tratamentos para hipertireoidismo e alguns tipos de tumores da tireóide e também no tratamento de dor óssea.

Cuidados
Para a execução do trabalho em Medicina Nuclear todo o corpo médico recebe capacitação, tanto do ponto de vista técnico para a manipulação dos equipamentos como na parte referente à proteção radiológica. Todos utilizam Equipamento de Proteção Individual (EPI), que inclui óculos apropriados, protetor de tireóide e aventais especiais. “Além disso, o ambiente de trabalho possui salas adequadas para a manipulação segurados elementos radioativos e câmara de manipulação efetivamente blindada, protegendo a todos no ambiente: pacientes e os trabalhadores do serviço, de acordo com as normas de segurança atualmente vigentes”, conclui o médico.

Fonte: HSM

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