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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Nova forma de identificar o Mal de Parkinson: matéria é publicada no Jornal A Gazeta


Confira abaixo matéria que saiu na íntegra no Jornal A Gazeta de Içara:

Com o envelhecimento da população houve um aumento no número de casos do conhecido Mal de Parkinson. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 1% das pessoas é acometida pela doença degenerativa do sistema nervoso. No Brasil são cerca de 250 mil pacientes avaliados.
Para auxiliar no diagnóstico da doença, atualmente um dos exames mais solicitados é a cintilografia cerebral.
Trata-se de um método de diagnóstico por imagem, a exemplo da tomografia, ultrassonografia e radiografia realizada num aparelho SPEC/CT, para analisar a situação do paciente. Para realizar o procedimento, injeta-se um radiotraçador novo chamado TRODAT-1, capaz de ligar aos neurônios que produzem dopamina. “Se depois de submetido à cintilografia houver pouca produção de dopamina no cérebro, esta substância aparecerá em pouca quantidade na imagem obtida no exame, permitindo um diagnóstico mais preciso”, explica o médico Marcos Domingos Rocha, da Nuclearmed de Criciúma, única na
região a realizar o exame.
“Ela se diferencia dos outros métodos por trazer a informação das alterações funcionais dos órgãos”, destaca. O Mal de Parkinson costuma se instalar de forma lenta e progressiva, em geral em torno dos 60 anos e é causada por uma diminuição intensa da produção de um neurotransmissor chamado de dopamina, que ajuda na realização dos movimentos voluntários do corpo de forma automática. Na falta dele, o controle motor do indivíduo fica comprometido.
Cada tipo de exame, como do coração, rim, da tireóide e outros tem seu preparo. Para alguns não há preparo algum ao paciente. “Para a cintilografia para pesquisa da Doença de Parkinson, só é preciso não tomar determinados tipos de remédios por pelo menos 12horas antes do estudo para não influenciar nas imagens por se tratar de um exame funcional, pois esses remédios podem alterar a função”, informa o
especialista.
Depois de ser processado e avaliado por um médico nuclearista e em seguida por um médico radiologista e exame fica disponível em cerca de 48 horas. “E o valor do exame em relação aos benefícios do diagnóstico precoce, evitando gastos desnecessários procurando-se e “tratandose” outras hipóteses de doenças, o que
pode acontecer por muitos anos antes do diagnóstico correto, torna-se um exame barato”, finaliza. Depois de diagnosticado o tratamento envolve uma série de especialistas.
“É um trabalho que não depende apenas do médico. O paciente vai precisar passar por sessões de fisioterapia, fonoaudiologia, além de ter um suporte psicológico e nutricional para reduzir todos os prejuízos
da doença”, relembra Rocha.

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